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Crónicas de uma filha Atrapalhada

Lembram-se da pequena Bá do blog "Crónicas de uma mãe atrapalhada." Pois,ela cresceu! E agora exigiu que existisse também a sua versão de filha num blog a quatro mãos.

Crónicas de uma filha Atrapalhada

Lembram-se da pequena Bá do blog "Crónicas de uma mãe atrapalhada." Pois,ela cresceu! E agora exigiu que existisse também a sua versão de filha num blog a quatro mãos.

14 Anos!!!Já???

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Recentemente reli uma memória em 6 palavras que eu tinha de ti, podes reler aqui:

“Ai que coisa mais bem feitinha!”  E volvidos que são catorze anos desde esses primeiros dias, só posso dizer que quem o disse acertou em cheio. Lembro-me da Senhora cigana a quem eu costumava comprar roupinha para ti que me dizia, cada vez que eu lá ia contigo: “Ai, essa menina é tão linda que tinha que nascer!!!!! “

E eu concordo com ela, tu tinhas que nascer filha, porque pessoas com um coração como teu ajudam a tornar o mundo mais bonito.

 E és linda! És maravilhosa por dentro e por fora!

És fantástica! És uma irmã fantástica, uma filha fantástica que apesar de ser refilona desde o dia em que nasceu, nunca me deixou ficar mal. És a minha filha, amiga, cúmplice de brincadeiras e de segredos.

És a minha princesa guerreira, de  arco e flecha na mão e lembras-me o poema do Khalil Gibran e nesse momento eu sei que és a Flecha que lancei do meu arco e estás em pleno voo em direção ao que queres da vida.

Tenho tantas saudades da minha bebé rabina e ladina. Da minha menina pequenina sempre de resposta pronta na ponta da língua. Bem essa parte, ainda se mantém. Tem sempre uma resposta para tudo. Mas “a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.”

 Eu e o teu pai achamos que estás uma miúda muito gira em todos os aspetos e ficamos felizes quando outras pessoas nos dizem exatamente isso de ti.

Obrigada filha pela prenda que me deste há catorze anos, o título mais importante do mundo para mim: Mãe!!!!!  Obrigada Filha por estes catorze anos de um amor incomparável! Por seres a minha grande companheira. Obrigada por seres a adolescente que não tem vergonha dos beijos e abraços dos pais na escola. Quero que saibas, que mesmo que as escolhas que tu faças na vida, nãos sejam exatamente aquelas que nós faríamos por ti, estaremos sempre aqui para te apoiar e amar. Nunca te esqueças que sou uma mãe Gansa, a minha asa estará sempre pronta a dar-te proteção, e o nosso ninho terá sempre reservado para ti um espacinho.

E por tudo isto e muito mais, muitos parabéns pelas tuas catorze primaveras, que o teu dia de aniversário seja muito feliz e que a felicidade te acompanhe ao longo da vida. E para terminar deixo-te o poema do Khalil Gibran cuja filosofia sempre tentei seguir desde o dia em que tive a dádiva de te ter na minha vida:

“Vossos filhos não são vossos filhos.

São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.

Vêm através de vós, mas não de vós.

E embora vivam convosco, não vos pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,

Porque eles têm seus próprios pensamentos.

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;

Pois suas almas moram na mansão do amanhã,

Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,

Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.

O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força

Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:

Pois assim como ele ama a flecha que voa,

Ama também o arco que permanece estável.”

Com um beijo muito grande da tua mãe que te ama muito.

 Dedicado à miúda mais gira do mundo a minha filha Bárbara Duarte pelos seus 14 anos. Já???!!!!

P.S- Continua a existir uma princesa dentro do Pijama!

A história das quatro estações.

Só para avisar eu escrevi esta história quando andava no segundo ciclo e como eu tenho andado sem criatividade para post decidi partilhá-la.Também fiz algumas alterações na história pois eu já não gostava de como ela estava originalmente.

(se encontarem algum erro no texto por favor avisem eu reli o texto mas pode ter me escapado algo.)

 

 

 

Esta história passa-se á muito tempo quando os dinossauros ainda habitavam na terra.

 

Era uma vez, a Natureza que junto com o tempo criou quatro seres : Primavera; Verão; Outono; e Inverno. Embora eles fossem como irmãos nunca podiam-se ver porque a mãe Naureza não os deixava.

A função deles era ajudar a manter ordem e equílibrio no planeta.

Ela avisava-os que era demasiado perigoso e que as consequências seriam inimagináveis. Mas eles não acreditavam e por isso tentaram encontrarem-se das poucas vezes que parecia ser possível, mas o tempo impedio-os sempre de o fazerem relembrando-os do quão perigoso era. 

 Muito tempo mais tarde no centésimo ano deles , Fauna e Flora que estavam a ajudar a Primavera no momento tiveram uma ideia para se encontrarem ...

 

 

A história não acaba por aqui mas, como eu estou a refazer certas partes e não apenas copiar pelo texto antigo , está a tomar-me mais tempo.Eu vou acabá-la ,apenas está a demorar.Obrigado por lerem e espero que depois gostem da continuação.  

O primeiro Carnaval da minha filha e mais umas memórias de carnavais...

Carreguem nas imagens para ver a galeria.

 A minha filha pode refilar o que quiser, porque ultimamente a aproximar-se a passos largos dos catorze anos ( ai como o tempo passa   ) começa a notar-se a idade do armário.  Mãe não escrevas isso, mãe não escrevas aquilo. Porque foste escrever que fui campeã??? Já sabes que não gosto de pessoas que se gabam e não são humildes (parece-me que está a dizer que não gosta de mim, porque me vou gabar de achar que tenho feito um bom trabalho   )  . Ao ler estas palavras fica atrapalhada e põe-se:

- “Não é isso, não é isso. Desculpa. Eu amo-te mãe!”

Mas a verdade é que a conta de ela não me deixar publicar nada ,  isto anda às moscas, por isso decidi recordar alguns carnavais desde o primeiro!  E claro a acompanhar sempre a ela e ao irmão e até o pai às vezes. E algumas ainda ficaram de fora...

Depois digam qual das fatiotas da Bá gostaram mais.

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