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Crónicas de uma filha Atrapalhada

Lembram-se da pequena Bá do blog "Crónicas de uma mãe atrapalhada." Pois,ela cresceu! E agora exigiu que existisse também a sua versão de filha num blog a quatro mãos.

Crónicas de uma filha Atrapalhada

Lembram-se da pequena Bá do blog "Crónicas de uma mãe atrapalhada." Pois,ela cresceu! E agora exigiu que existisse também a sua versão de filha num blog a quatro mãos.

Dia especial.

Hoje é um dia muito especial,é o dia de aniversário da minha mãe,que hoje fez mais de meio século.

parabéns mãe , amo-teeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

PERIPÉCIAS DE UMA MÃE ARMADA EM CANALIZADORA.

Ou A SAGA DO DESENTUPIMENTO DA SANITA

Ou O dia em que me apeteceu matar o pai da Bá.

Nota: sim o post é grande mas garanto que vale a pena ler.

Sexta Feira 13 até que não foi um mau dia, porém com alguns percalços. Logo eu que digo que sou meio bruxinha e até gosto de Sexta Feiras dia 13.

Chego a casa e sento-me a descansar um pouco. Pergunto a Bá se ela quer comer, ela diz que ainda não tem fome e que já deu de comer ao Gonçalo. “Então, deixa-me descansar um pouco e já ponho qualquer coisa a fazer para o almoço."

   Nem quinze minutos passam e começa o corrupio.  Ao mesmo tempo que o telefone toca, o Gonçalo vai à casa de banho, como é hábito, uma de nós vai sempre ver se o miúdo precisa de alguma coisa. É o pai da Bá, no telefone a avisar-me que ligaram da ótica para ir lá buscar os óculos, ao mesmo tempo a Bá grita que o Gonçalo, inundou a casa de banho.  

Digo ao pai da Bá que agora não posso falar e quase literalmente, desligo-lhe o telefone na cara. Corro para a casa de banho. O Chão está inundado.

Sinto-me prestes a ter outro ataque de pânico. Não posso. Tenho uma inundação para controlar. Consigo controlar o ataque de pânico.

Desta vez o miúdo é inocente a sanita está entupida e ao puxar o autoclismo, aquilo veio para fora.  Felizmente era só água, mas não deixa de ser água da sanita.

A prioridade era tirar o Gonçalo dali.  Retiro o Gonçalo conseguindo que ele não pise o chão e peço ajuda a Bá para o encaminhar para a outra casa de banho.

Ela diz-me que ele quer tomar banho. Acho uma ideia excelente. Peço-lhe que prepare o banho.

Há muita água no chão, como tenho rolos de papel vazios guardadas porque pode dar jeito para algum trabalho da escola, vou buscá-los e espalho-os pelo chão, para absorverem a água, juntamente com jornais e  papel para ensopar.

O G. está no banho e quer ficar um pouco a brincar. Explico à Bá como se faz o arroz e peço-lhe que vá adiantando. Espreito o puto, está “na boa” a brincar com bonecos na banheira.

Ponho umas luvas de silicone, para começar a esvaziar a sanita, enquanto o puto está no banho e a miúda adianta o arroz. Esvazio um pouco com o desentupidor, não me ocorreu mais nada, na altura e depois tento desentupir. Nada. Huuum vou que esvaziar mesmo isto, começo a sentir uma profunda admiração pelos canalizadores. Mas chamar um neste momento está fora de hipótese.

 Estou encharcada nos braços mesmo com as luvas de silicone. Lembro-me de pegar numa garrafa de plástico e esvaziar a sanita com ela. Resulta. Felizmente a água não tem cheiro e nem vejo resíduos. Começo a pensar em alternativas caseiras de como desentupir a sanita.  Lavo as mãos e os braços e desinfeto-me com gel desinfetante.

Estamos no séc. XXI, na era da tecnologia digital, lembro-me de procurar dicas na Internet, melhor do que ler é ver,  procuro no Youtube e logo me aparecem vários vídeos com dicas.

A Bá vem-me perguntar as medidas do arroz. Vemos alguns vídeos juntas e escolhemos as  dicas mais exequíveis.

Antes passo pelo Gonçalo, diz que quer sair, mas só esteve a brincar, assim tipo “a banheira é a minha piscina caseira”.  É preciso dar-lhe banho. A Bá oferece-se.

Antes de voltar para a minha versão de canalizadora de sexta feira 13 à tarde, passo pela cozinha e baixo o “lume” (não tenho lume é placa vitrocerâmica).

Chego a casa de banho e um novo ataque de pânico ameaça. A %&#*£§ da sanita está outra vez cheia de água. Recomeço a operação esvaziamento de sanita com garrafa.

 Enquanto procedo a estas operação, ouvem-se o que parecem ser gritos de guerra da outra casa de banho. Lavo as mãos e desinfeto-as.  Vou ver se a miúda precisa de ajuda. Tudo normal, é só o puto que não acha muito piada a lavar a cabeça.  A miúda garante que tem tudo sob controle.

 Deixo o modo mãe e entro modo canalizadora, ou melhor modo Desentupidora.

Enquanto me “divirto” a esvaziar a sanita, a Bá regressa. Missão cumprida, irmão lavado que nem um pompom cheiroso, vestido e no quarto a ver televisão. A miúda vai dar uam excelente mãe.

Espreita o arroz e diz que está pronto. Depois de me lavar e desinfetar, espreito. Precisa de mais uns minutos. Passados esses minutos. Fica pronto. Não saiu sequinho, como era pretendido, por isso batizamos o arroz  de Arroz Triptofano por causa da história da canja, mas não estava mau.

Faço uma pausa na missão desentupimento e vamos comer. No meio da tourada toda, já passava das quatro da tarde, a sorte é que todos tínhamos feito uma espécie de brunch.

Depois de comer, volto à carga. Experimento a primeira versão, uma garrafa de plástico cortada num cabo de vassoura e tentar desentupir a sanita com isso. Não resulta. Está na hora de atacar com a segunda versão um quarto de uma garrafa de detergente de limpeza lá para dentro. Tenho de aguardar quarenta minutos.

Sento-me e vejo que tenho os meus dois blogues em destaque. Uau, alguma coisa me alegre esta tarde. Eu e a Bá festejamos e brindamos com um cappuccino.

Lá vou eu outra vez, está na hora de despejar a água limpa e ver se desentope. Não resulta. O resultado é uma sanita cheia, a ameaçar nova inundação. Volto à operação esvaziamento.

Terceira tentativa era usar coca cola, como não tenho, penso em algo que também possa ter efeito adstringente e dissolvente, opto por deitar um quarto de vinagre lá para dentro.

 E desisto de tentar mais.  Vou descansar um pouco. Chega o pai da Bá e conto-lhe a minha maravilhosa tarde. Passados uns minutos ele chega ao pé de mim com um ar triunfante e anuncia:

“Desentupi a sanita!”

Eu pergunto "como?" e ele responde:

"Com o desentupidor claro!!!!!"

Fiquei com vontade de o matar com desentupidor. Passo eu uma tarde literalmente de merda enfiada com os braços e as fuças na sanita e chega o gajo e recebe os louros do meu trabalho!!!!!!

Um lanche com aroma de amor ...

Panquecasfrenteeverso.jpg

Ontem cheguei a casa a precisar de algo, reconfortante, algo que fizesse a casa cheirar a bolos, mas que não tivesse de esperar tanto tempo.  Já há um tempo que andava com vontade de panquecas e gosto imenso da receita de panquecas americanas doces,  que já há uns tempos não faço ,mas que adoro por ser ultra simples, versátil e saborosa.   Então , mudei de roupa  e fui para a cozinha. Reuni os instrumentos e os ingredientes necessários e depois disso em mais ou menos cinco minutos, nem chegou a tanto, tinha a massa pronta.  A sensação e estar a preparar  um lanche diferente, deixou-me feliz.

 A receita é tão simples que a bato sempre à mão, com um batedor de Varas de Silicone.  Enquanto a  bato, gosto da ideia de ser uma bruxinha que está a preparar uma poção de amor. Depois gosto de usar como medida meia concha de sopa generosa  e despejo-a delicadamente no centro da frigideira antiaderente daquelas para ovos estrelados, para descolar melhor, ponho um fiozinho mínimo de óleo no início, deixando a frigideira em lume brando.

 Passada esta fase, só é preciso um pouquinho de amor e paciência, para esperar que a porção da poção, que deitámos no caldeirão, ah desculpem na frigideira, comece a borbulhar um pouquinho , depois da poção estar a terminar de borbulhar, com uma espátula fininha começo a descolá-la do fundo, pego na frigideira e sem hesitação com um movimento certeiro, faço com que a panqueca se vire sozinha no ar e regozijo-me sozinha com a proeza, aha ahaha consegui. Naquele momento, só penso que quero que as panquecas fiquem bonitinhas e saborosas.

Um cheiro reconfortante inunda a casa, é o cheiro do amor, isto é, das panquecas.

Como que atraídos pelo cheiro, os filhos invadem a cozinha. Uma pequena pilha de panquecas começa a crescer no prato.

  O aroma que exala da cozinha, inunda a casa, invade os sentidos e abre o apetite convidando-nos a cometer o pecado da gula.

Provo a primeira, partilho com a filha, que prova  aprova. Está demasiado quente para o filho, separo uma para arrefecer e ela leva-lhe.

 As panquecas fazem tanto sucesso, que me pedem mais, repito a dose.

Deve ser do ingrediente secreto…

 Sim, esse mesmo, o amor. Acho que já vos tinha dito que sou meio bruxinha a cozinhar, não tinha?

Eles, gostaram, eu também. Finalmente chegou a minha vez e delicio-me, às vezes ponho um fio de geleia ou melaço, mas toda a gente as quis simples.

Pois, mas só disseste o ingrediente  secreto ( bem, agora já não é assim tão secreto), e os outros perguntam vocês?

Está bem gosto de partilhar, afinal também partilharam a receita comigo há muitos anos.

Mas aviso já que foi um pouquinho modificada por mim, não resisto.

Aqui fica:

1Chávena e meia de farinha de trigo  ( podem usar integral se preferirem)

1 colher de chá(generosa) de fermento

1 ovo batido

2 colheres e meias de açúcar ( eu usei açúcar amarelo, podem usar de côco ou adoçante se preferirem) 

1 chávena de leite ( poder ser leite de origem vegetal)

1 colher de sopa de óleo ( podem usar uma gordura vegetal, passando a publicidade às vezes gosto de usar Becel líquida,ou óleo de côco)

1 pitada de sal

E não se esqueçam uma dose de amor q.b. para aqueles que vão comer.

Misturar os ingredientes pela ordem indicada e depois  deitar na frigideira previamente preparada.

Por fim esperem que o aroma e o sabor do amor  em forma de panquecas inunde o vosso lar.

Bom apetite.

 

Fotografias by Bá

Adoloscentes Humpft!!!!

Se escrevo:

Ela:“ Ah e tal, o blog é meu e  tu transformaste-o no teu..”

 Eu: Deixei de escrever!  Se é isso que que queres eu paro de escrever de vez.

 

Ela: “Ah e tal, não não é isso que quero. Quero escrever as coias ao meu ritmo.”

 

Eu: “Pois,   mas ao teu ritmo o blogue fica às moscas.” ( moscas onde ? diz o sapo)

Ela: Mas eu quero só escrever o que gosto.

 

Eu: Mas se levas muito tempo o blogue morre.

Ela: Apaga o blogue.

 Eu: É isso que queres? É que tenho pensa de apagar de apagar o blogue além disso, fazermos as duas um blogue foi ideia tua.

Ela. Não, não é isso que quero.

Eu: Mas afinal o que é queres? Vou-te deixar a pensar…

 

Adolescentes humpft