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Crónicas de uma filha Atrapalhada

Lembram-se da pequena Bá do blog "Crónicas de uma mãe atrapalhada." Pois,ela cresceu! E agora exigiu que existisse também a sua versão de filha num blog a quatro mãos.

Crónicas de uma filha Atrapalhada

Lembram-se da pequena Bá do blog "Crónicas de uma mãe atrapalhada." Pois,ela cresceu! E agora exigiu que existisse também a sua versão de filha num blog a quatro mãos.

Desafio de escrita dos Pássaros#2.3 "Entra mosca ou sai asneira"

Sob o tema Manual dos Relacionamentos

Imediatamente o João que também é socorrista se levantou e fez-me a manobra de manobra de heimlich, conseguindo desengasgar-me.  Mesmo desengasgada  com a falta de ar, quase que desfalecia. Valeram-me o João e o Alfredo que me seguraram e sentaram na cadeira. Ainda fiquei algum tempo sentada a  recuperar-me do susto

Com alguma dificuldade ainda lhe agradeci. O Alfredo foi buscar-me um copo de água com açúcar, enquanto o João  me perguntava se me sentia bem e me media a pulsação.

Recusei o copo de água e imediatamente os dois insistiram para que eu bebesse apenas um golo que me ia fazer bem.

Vendo os dois solteiros mais cobiçados da empresa a apaparicar-me, a Maria inconveniente como sempre, não resistiu a mais uma daquelas parvoíces que lhe costumam sair pela boca a fora :

-Tens sempre de chamar a atenção sobre ti nem sei como tu e o teu marido estão juntos há 15 anos. Ele não tem ciúmes?

Irritada não só com a  parvoíce da Maria, como com a situação em si, até porque me continuava a sentir um pouco zonza não resisti e respondi-lhe:

- Sabes duma coisa, “quando abres a boca ou  entra mosca ou sai asneira, no teu caso é pena que nunca e trem moscas. E não te preocupes com os ciúmes do meu marido, nós entendemo-nos, Já tu pareces ter algumas dificuldades em manter um relacionamento ,talvez te ofereça um “ Manual dos Relacionamentos” , que te pode ajudar a não te meteres na vida dos outros. 

O Alfredo não resistiu a rir-se, enquanto olhava para mim com alguma apreensão +reocupado, por eu não estar a recuperar como era suposto. O  João  nãos e riu, pois, estava preocupado com o ritmo das minhas  pulsações muito acima do que era suposto. A Ana apaziguadora como sempre tentava acalmar os ânimos:

-Vá não ser zanguem, a Maria disse aquilo a brincar, não te irrites-embora  a Ana soubesse que a Maria era mesmo intriguista, estava preocupada comigo e dizia isto para tentar que eu não me enervasse mais.  Este tipo de atitudes que fazia com  que as pessoas pensassem que Ana era mais ingénua e menos inteligente daquilo que na realidade era. Talvez por isso o João ainda não tivesse percebido a paixoneta e admiração  que ela tinha por ele.

-Acho que temos de te levar ao Hospital -disse-me o João. (continua)

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